Um ano de O Fantasma da Ópera no Brasil

O Fantasma da Ópera é, sem dúvidas, um dos musicais mais famosos da história. Há mais de 30 anos em cartaz na Broadway e em sua segunda passagem pelo Brasil, a peça completa, no dia 01 de agosto, um ano em cartaz no Teatro Renault, em São Paulo.

A peça é obra do compositor britânico Andrew Lloyd Webber, responsável também por sucessos do como Jesus Cristo Superstar, Cats, Evita e Sunset Boulevard.
A história vai muito além de um triângulo amoroso, ela conta a trajetória da cantora de ópera Christine que vira o alvo da obsessão de uma misteriosa figura mascarada que vive nos subterrâneos da casa de ópera de Paris, que faz de tudo para que a jovem se torne uma estrela dos palcos.

Informações:
quin e sex às 21:00 | sab 16:00 e 21:00 e dom 15:00 e 20:00
Teatro Renault – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – República, São Paulo
ingressos: ticketsforfun.com.br

Confira algumas curiosidades da peça, que tornam essa produção ainda mais especial:

MILHÕES DE ESPECTADORES
A estreia de O Fantasma da Ópera foi em Londres, em 1986, onde o musical ainda está em cartaz. Ao redor do mundo, o musical já foi montado em 35 países e assistido por 140 milhões de pessoas e, desde 1988, a produção da Broadway já foi apresentada 12.500 vezes, com 18 milhões de espectadores.

…E GRANDE ELENCO
Mais de 400 atores já passaram pelo elenco do musical nos 30 anos de O Fantasma da Ópera na Broadway. A máscara já foi vestida por 16 atores diferentes. No Brasil, os atores Saulo Vasconelos, Leonardo Neiva, Fred Silveira e o cantor Thiago Arancam foram os responsáveis por derrubar o lustre nas duas produções da peça.

COM QUE ROUPA EU VOU?
Na produção nova iorquina, são 230 figurinos e 111 perucas confeccionadas com cabelo humano e sintético, além de pelos de iaque. Como a história se passa em 1881, as roupas são de época, por isso, os figurinos são amplamente reaproveitados sempre que há alguma troca no elenco e em produções de outros países, com aqui no Brasil, que reaproveita peças de produções da Alemanha e Copenhage.

PRAZER, MEU NOME É MARIA
Sim, o tão famoso lustre que “cai” na plateia durante a peça tem nomes, que homenageiam membros da produção que foram importantes na montagem original, 1986 e que, infelizmente, já faleceram. 
O lustre utilizado na montagem especial de 25 anos da peça recebeu o nome de Maria, em homenagem a Maria Björnson, responsável por toda a criação artística da peça, desde os cenários até os figurinos, enquanto o lustre da montagem atual no Brasil recebeu o nome de Gillian, em homenagem à Gillian Lynne, a diretora de movimento e coreografia original da peça que faleceu em julho de 2018.

UMA DAS MÚSICAS MAIS FAMOSAS, MAS NÃO TÃO ORIGINAL
Music of the Night é uma das músicas mais emblemáticas de todo o repertório da peça, mas ela não foi composta totalmente para O Fantasma da Ópera.
Andrew Lloyd Webber, compositor da peça, reutilizou uma de suas músicas mais antigas e de menos sucesso, “Married Man”, originalmente composta para a sua, então futura esposa, Sarah Brightman, que interpretou a primeira Christine Daaé na primeira produção d’O Fantasma da Ópera em Londres, e utilizada como música de abertura para o musical “Aspects of Love”. 
Porém a música nunca chegou a ser lançada, os advogados de Webber vetaram por achar imprudente lançar uma música chamada “Homem Casado”, cantada por Brightman, sua então namorada, enquanto ele enfrentava um doloroso processo de divórcio. Anos mais tarde, enquanto escrevia as músicas d’O Fantasma, Webber reaproveitou a melodia de “Married Man” e, com outras letras e outra temática, criou “Music of the Night”.

Confira a versão original:

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