E agora em 2019 completamos 70 anos sem esse critico dramaturgo irlandês que tantas obras escreveu para nos mostrar os problemas de sua época, e que infelizmente podemos perceber nos dias de hoje. Em homenagem a Shaw o TeE traz pra você um pouco de sua vida e obra.
Obrigada Bernard Shaw!
George Bernard Shaw, irlandês, nascido em Dublin em 1856 foi jornalista, romancista, ensaísta, critico teatral e de música.
Filho de George Carr Shaw (1814-1885), e Elizabeth Lucinda Gurly (1830-1913), uma cantora profissional. Ele nasceu numa tradicional mas empobrecida família protestante, foi de início instruído por um tio, mas rejeitou a educação escolar e aos 16 anos foi trabalhar em um escritório. muito de seu conhecimento artístico se deu graças à mãe, Lucinda, e às frequentes visitas à Galeria Nacional da Irlanda. Decidido a se tornar escritor, foi morar na Inglaterra em 1876, onde viveu a maior parte de sua vida.
Autor de 60 peças, teve muita influência do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen.
Shaw foi também fundador da Fabian Society, em 1884, que propunha um socialismo pacífico e reformista na Inglaterra. Através dessa sociedade editou seus Ensaios fabianos sobre o socialismo, favoráveis a um socialismo moderado, desvinculado do marxismo. Suas primeiras obras revelam uma indignação pelas injustiças sociais e busca uma solução para elas através da denúncia da hipocrisia.
Shaw também escreveu nove romances, incluindo Cashel Byron’s profession e uma coletânea de textos ficcionais curtos, publicada como Aventura de uma negrinha que procurava Deus (Black girl in search of God and some lesser tales).
E ainda suas peças (no total são 52), onde retratava os vícios da sociedade vitoriana. Entre elas estão: Peças agradáveis e desagradáveis (Plays pleasant and unpleasant,1898), Peças para puritanos (Plays for puritans, 1901), Widower’s houses (1892), em que faz uma sátira da usura, A profissão da sra. Warren (Mrs. Warren’s profession, 1893), em que denuncia a prostituição, O homem e as armas (Arms and the man, 1894), em que satiriza o mito do heroísmo, Major Bárbara (Mayor Bárbara, 1905), que parodia sobre o poder dos vendedores de canhões. Apenas em Santa Joana (Saint Joan, 1923), que entre os críticos rivaliza com Pigmaleão pelo lugar de obra-prima do autor, o sarcasmo cede lugar ao lirismo, ao recontar a história da donzela francesa, da Idade Média até a modernidade.
Destacando as duas últimas obras, por Santa Joana (escrita após a guerra), Shaw ganha o prêmio Nobel da Literatura em 1925. Já Pigmaleão, considerada uma de suas melhores obras, veio a se transformas no musical “My Fair Lady”
Mas em 1950, Bernard Shaw cai de uma escada enquanto enfeitava uma árvore em seu jardim, e vem a falecer poucos dias depois com complicações do acidente aos 94 anos.
Obras:
Um socialista insociável (1883) – no original An unsocial socialist
The Quintessence of Ibsenism (1891)
Widower’s Houses (1892)
A profissão da sra. Warren (1893) – no original Mrs. Warren’s Profession
Candida (1894)
O famoso ídolo (1896)– no original Cashel Byrons professional
Plays Pleasant and Unpleasant (1898)
Three Plays for Puritans (1901)
The Devil’s Disciple (1897)
Caesar and Cleopatra (1901), citada com sua primeira grande obra
John Bull’s Other Island (1904)
Casamento desigual (1905) – no original Irrational knot
Man and Superman (1905)
Major Barbara (1905)
The Doctor’s Dilemma (1906, adaptada para o cinema em 1958)
Pigmaleão (1913) – no original Pygmalion, sua peça mais conhecida e que inspirou o filme homônimo (1938) e o musical My Fair Lady (1956), adaptado para o cinema em 1964.
Heartbreak House (1920)
Back to Methuselah (1922)
Saint Joan (1923)
A Milionária (meados dos anos 1930)
Bibliografia
E Biografia – <https://www.ebiografia.com/george_bernard_shaw/>
Encyclopedia Britannica – <https://www.britannica.com/biography/George-Bernard-Shaw>
Uol Educação – <https://educacao.uol.com.br/biografias/george-bernard-shaw.htm>
Texto por: Gabrielle Risso (mas pode me chamar de Gabi)